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A Binance, a maior bolsa de criptomoedas do mundo em volume negociado, acaba de lançar no Brasil o Binance Pay, um novo método de pagamento focado em ativos digitais. Com suporte a mais de 70 criptomoedas, incluindo Bitcoin (BTC), Binance Coin (BNB), Ethereum (ETH) e Tether (USDT), o Binance Pay oferece uma solução inovadora para o mercado brasileiro.
Pagamentos rápidos e sem custos
Uma das principais vantagens do Binance Pay é a ausência de custos para os usuários. Além disso, a plataforma permite que os comerciantes recebam criptomoedas em uma carteira digital ou as convertam imediatamente para reais com um custo mais baixo do que os tradicionais adquirentes de cartões. O processamento dos pagamentos será realizado através da gateway de pagamentos Latam Gateway, que recentemente obteve licença do Banco Central.
Parcerias estratégicas e facilidade de uso
Na estreia, o Binance Pay já está disponível em diversos estabelecimentos, incluindo o construtor de sites WordPress e a loja online de jogos Weo Games, que oferece títulos populares como “Freefire”, “Valorant” e “League of Legends (LoL)”. Além disso, os usuários também poderão utilizar o recurso para fazer recarga de celular utilizando criptomoedas.
A forma de uso do Binance Pay é bastante simples. Em websites parceiros, a opção de pagamento com Binance Pay será disponibilizada no checkout. Já em lojas físicas, o comerciante fornecerá um QR Code que o usuário poderá escanear utilizando o aplicativo da Binance em seu celular.
A aderência do brasileiro às novas tecnologias
De acordo com estudo conduzido pela empresa de análise de dados Chainalysis, o Brasil ocupa o 7º lugar no ranking mundial de adoção de criptoativos. Essa aderência do mercado brasileiro às criptomoedas e às novas tecnologias é uma das razões que levaram a Binance a escolher o país para lançar o Binance Pay.
“[O lançamento] é mais um exemplo que demonstra a importância do país para a Binance. No Brasil, as pessoas estão abertas a novas tecnologias, têm mais smartphones do que pessoas”, afirmou Guilherme Nazar, diretor-geral da Binance no Brasil, em entrevista ao InfoMoney. A Binance acredita que quanto mais utilidade puderem oferecer, maior será a tração e penetração das criptomoedas ao longo do tempo.
Complementaridade com o Pix e o Drex
Apesar do sucesso do Pix no Brasil, o Binance Pay pode ser uma opção complementar ao sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central. O Binance Pay oferece aos usuários mais uma opção de pagamento, enquanto os estabelecimentos podem atrair clientes através desse novo canal. O mesmo princípio se aplica ao Drex, a moeda digital brasileira.
“O Drex é um dos principais exemplos dessa gestão do Banco Central, com uma agenda muito forte de inovação, um bom ritmo de execução e um contato aberto com o mercado. As coisas vão conviver juntas, não será um ou outro. Não vejo como concorrência, mas sim como mais produtos, mais interessados e mais utilidade dentro desse guarda-chuva chamado blockchain”, explicou Nazar.
Perspectivas futuras
A expectativa da Binance é que o Brasil siga os passos dos Estados Unidos, onde quase três quartos das empresas de consumo planejam aceitar pagamentos com criptomoedas até o final de 2023, segundo levantamento da Deloitte. Desde o seu lançamento global há cerca de dois anos, o Binance Pay conta com 12 milhões de usuários registrados e mais de US$ 98 bilhões processados. Somente em 2023, o valor movimentado superou o ano anterior completo.
Em janeiro, a Binance também anunciou no Brasil o lançamento de um cartão de débito Mastercard recarregável com criptomoedas. Segundo a empresa, os produtos são complementares e proporcionam aos usuários uma experiência completa e conveniente na utilização das criptomoedas.
O Binance Pay chega ao Brasil como mais uma opção para os usuários de criptomoedas realizarem seus pagamentos de forma rápida e segura. Com a aderência do mercado brasileiro às novas tecnologias e a facilidade de uso oferecida pela plataforma, a expectativa é que o Binance Pay ganhe cada vez mais tração e penetração no país nos próximos anos.